Colar grau em uma graduação e ingressar no mercado de trabalho podem ser duas questões capazes de tirar o sono de qualquer jovem, especialmente no momento em que vivemos, com a alta do desemprego e a diminuição de oportunidades.
A questão é que essa equação que não se fecha não é uma situação particular da pandemia, mas um problema crônico. Muitos estudantes se formam e ainda assim não tem confiança para atuar em determinadas funções, além de lidar com a falta de chance.
No Brasil, os contratantes estão sempre em busca de profissionais com experiências. Mas quando você pensa nisso, a conta não fecha: se você precisa trabalhar para experiência, como pode conseguir emprego sem experiência?
Pensando nisso, muitas empresas desenvolveram programas de Trainee, que vão servir como uma espécie de estágio, mas diferente. Essa é uma oportunidade para recém-formados que tenham qualificação mas pouca, e talvez nenhuma, experiência.
Essa é uma “categoria” que valoriza a formação do colaborador, isto é: entende que aquele profissional ainda esta em processo de formação e abre o espaço para que ele se desenvolva na prática, mas entendendo a particularidade que o cerca.
Os vencimentos de um trainee geralmente são complementados com benefícios, como vale-refeição, seguro de vida, assistência odontológica, etc. Claro que cada vaga tem sua própria descrição e é preciso estar atento.
Outra diferença para o regime de Estágio, quando o profissional é contratado como Trainee, ele é submetido ao regime CLT, na maior parte dos casos, e por isso desfruta dos direitos, bem como as obrigações que isso significa.
Como tornar seu perfil atraente em um processo seletivo? Você precisa entender que toda experiência, seja remunerada ou não, pode resultar em um currículo mais rico. Causas sociais, organizações estudantis, projetos de inovação e atuar com públicos diversos são bons caminhos. Então é bom ter uma ideia daquilo que você quer fazer.